quinta-feira, julho 28, 2005
terça-feira, julho 19, 2005
Ah pois é... Ou era....
Oliveira Martins in História da República Romana.
sexta-feira, julho 15, 2005
Ainda o Samonda
O velório estava a ser feito na casa do fulano que lhe provocou a morte, parece que é tradição do povo Tchokwé fazer isto. A família do falecido poderia ter feito várias coisas, entre elas tomar a casa e vende-la, despoja-la dos seus valores e toma-los para si, inclusive matar o fulano se o apanhassem, o que apesar de aqui não ser mal visto pela sociedade claro que aos olhos da justiça angolana a coisa não ficaria por aí... Ou talvez ficasse.
Neste caso a estão todos a ser mais comedidos, a família do falecido Samonda Francisco ficar-se-á pela exigência de uma indemnização pela sua morte. Isto eu não entendo bem, pois se ele já está preso vai ser julgado e a ser provada a sua culpa provavelmente ficará preso por uns tempos... A ver vamos no que isto vai dar.
Mexidelas nas fotografias...
Já sei que sim, isto é conhecido há montes de tempo, mas eu ainda não tinha descoberto a coisa... Mas agora acho que vou começar a brincar mais com a fotografias... É que realmente dá para fazer coisas fantásticas. Qualquer um pode ser agora artista (desculpa lá pai, mas repara que escrevi "artista" com letra pequena...) desde que tenha imaginação. O jeitinho já não é tão importante...
O antes e o depois....
quarta-feira, julho 13, 2005
Outra realidade.
Um homem morreu aqui no Luxilo, pensa-se que em consequência de uma tareia que levou há uma semana atrás, devido a uma dívida que tinha para com alguém, não sei quem. O homem, Samonda Francisco de seu nome, que aqui ponho em sua memória, era operador cá na mina, gostava da pinga e tinha algumas dívidas por aí... Era um “mais velho”, o nome que aqui se dá às pessoas mais velhas que nós, mas àquelas com mais idade... Uma maneira creio que mais respeitosa/afectuosa do que o “kota”.
Bem, então a policia veio cá aos escritórios para conversar com o nosso chefe a respeito da coisa. Não sei concretamente do que falaram, mas no fim dessa conversa vieram ter comigo para me pedir que fosse tirar umas fotos ao cadáver para juntar ao relatório que iam fazer. Estamos num sitio pequeno, é natural que a policia não tenha todos o meios necessários à coisa, e como eu aqui sou o tipo das fotografias (não sei porquê...) lá me pediram isso.
Ao princípio estava um pouco apreensivo, mas claro que acedi ao pedido e lá fui. Afinal, trata-se apenas de um corpo sem vida, não tem problema.
Às tantas a minha maka era o que a família e amigos do falecido diriam por estar lá um tchimbari a tirar fotos ao corpo. É que ainda não percebi bem o quê da coisa, mas por vezes não gostam que eu tire fotografias, embora geralmente gostem e inclusivamente mo peçam para fazer, e claro que numa situação destas não me pareceu que fossem apreciar muito o facto de eu lá estar a fazer isso.... Afinal não houve confusão, claro que se gerou um zumzum quando lá cheguei (acompanhado da policia naturalmente) mas vozes só se levantaram quando disse que se tinha de virar o corpo para poder fotografar outros ângulos das equimoses que o corpo tinha. Felizmente alguns familiares mais esclarecidos fizeram evacuar (tipo juiz sim...) a casa onde se fazia o velório e procedeu-se à manobra. Embora não se tenha feito a coisa realmente como eu estava a pensar (sim, com base no que vi em filmes, mas estes são baseados na vida real, não é?) lá se fez qualquer coisa.
É triste, mas a tareia que o homem levou foi por uma merda de uns 150 dólares. Sei agora que o mandante (e participante) está preso.
Claro que essas fotos não as porei aqui.
terça-feira, julho 12, 2005
Já agora uma foto de um desses pontos de referência deixados pela DIAMANG, o que aqui chamam de capuchos. São marcos com coordenadas bem definidas que eram usados como pontos de referência para a marcação das linhas de prospecção e para a delimitação no terreno dos blocos a explorar. Este já não está in situ, foi removido pelas operações mineiras. Agora encontra-se a adornar o jardim aqui nos escritórios... E fica bem bonito!
Esta planta é sensivel à luz e ao tacto, quando tocamos nela as suas folhas retraem-se parecendo murchar. As que estão na sombra fazem-no muito mais lentamente que as que estão ao sol, que se retraem muito rapidamente mesmo. A sequência de fotos a seguir foi tirada em pouco mais de dois segundos.
domingo, julho 03, 2005
Mina-Luxilo
Ora passear pelo campo é coisa que gosto muito e dá sempre para ver umas coisas interessantes....
sexta-feira, julho 01, 2005
Finalmente no Dundo
Claro que também tenho fotos do Dundo....